16 maio 2018

Duas Últimas

O Mundo que conhecemos está cada vez menos recomendável, só que não sendo (ainda) possível emigrar para outro planeta, há que aguentar.

Aqui no nosso cantinho até que não nos pudemos queixar muito. Enquanto não nos mandarem a conta e os turistas aparecerem, vamos mantendo uma aparência menos mal.

Muito pior sorte têm outros. Não vale a pena enumerá-los, estão por todo o lado: África, Américas Central e do Sul, Médio Oriente, Indochina....Muitos milhões de almas.

Diariamente episódios horríveis, morte e sofrimento de gente e mais gente indefesa, perante a crescente indiferença geral. Pessoas que se preocupam, como o Papa, são completamente ignoradas, em sociedades em que Deus é recusado ou a religião é arma de arremesso contra outros.

Para ajudar, emergem em posições chave personalidades como Trump. A barbárie que ontem sucedeu em Gaza é um bom exemplo, e consequência, do que não pode ser feito. Ferindo sempre os que são social e economicamente mais fracos e vulneráveis, aqueles que não têm presente e que, vistas as coisas com frieza, dificilmente terão algum futuro. Infelizmente.

Por mais que a propaganda dominante nos queira fazer crer o contrário. Porque a culpa é sem dúvida de muitos, mas é sobretudo daqueles que, podendo fazer alguma coisa pelos outros, preferem invariavelmente assobiar para o lado.

Deixo-vos com uma música alegre, bem precisa, de um autor que tenho apreciado.

Espero que também gostem.

fq


1 comentário:

Anónimo disse...

Não vale a pena escrever sobre política. Porque sempre haverá os bons e os maus... Todos eivados de razões.
Paulo Gonzo teve uma música boa no seu início (45 rotações). Depois, nada. É o meu parecer, o meu gosto.
Cumprimenta

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