Bruce Springsteen esteve de novo em Lisboa, mais uma vez
no “Rock in Rio”.
Estive lá, como não podia deixar de estar, salvo
imponderável de última hora. Desígnio cumprido com gosto e vontade, para
contrapor às obrigações com que me vou confrontando no dia-a-dia, sobretudo às
que têm hora e vida próprias…
Um concerto fantástico, na forma como BS interpreta e se
entrega inteiramente, agarrando a multidão ao primeiro acorde, ou no desempenho
instrumental da sua fantástica banda, com vários músicos que o acompanham há
uma imensidão de tempo e se conhecem de olhos fechados. Faltou o grande – em
todos os aspectos – Clarence Clemons, já
falecido, substituído no saxofone por um sobrinho igualmente talentoso mas com
menos folego.. .
Uma actuação sem tempos mortos de perto de 3 horas,
atestando a generosidade e profissionalismo de BS e companheiros (embora as
línguas perversas digam que nos concertos realizados em Espanha terá tocado
durante 4 h, mas sabemos que toda a comparação é odiosa!). Temi pelas minhas
pernas, até porque cheguei bastante antes, a tempo de ainda ouvir 10 ou 12
músicas dos Xutos, mas nessa matéria felizmente nada de novo aconteceu. De
realçar ainda que, embora em ambiente de casa cheia e vibrante, a (boa)
educação e respeito pelo m2 de cada um imperaram.
A música que aqui trago tem o inconfundível contributo
de C Clemons, daí a escolha.
Espero que a apreciem
fq
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