Hoje, para aqueles que me lerem antes das 18.30h, apresento este livro da minha amiga Luiza Azancot.
Terminei-o no sábado. Estava no remanso de uma tarde quente quando cheguei ao Capricórnio, o meu signo. Depois de me rever muito nalguns aspectos e menos noutros - o que me parece ser totalmente natural - fui rever as sugestões musicais para o meu signo, como já tinha feito - nesse caso pela primeira vez - as sugestões para os outros signos. Há coincidências no mínimo curiosas: a primeira sugestão para o signo Capricórnio é o 5º Concerto para piano e orquestra de Beethoven. Durante muitos anos elegi o 2º andamento como a peça mais bonita da história da música clássica, classificação que foi substituída pelo Requiem de Mozart, obra pela qual tenho um apreço militante.
A 2ª sugestão era uma ária da ópera Don Carlo, de Verdi - "Tu che la vanità" (e cito a Luiza) cantada por Isabel à noite, junto à campa de Carlos V, exprime o peso do dever, a responsabilidade das realidades políticas: "Adeus, adeus aos sonhos de ouro, ilusão perdida! O nó rompeu-se, a luz perdeu o seu esplendor! Adeus verdes anos". Como não conhecia a peça em questão, fui ouvi-la. Seleccionei uma versão cantada por Maria Callas. A primeira que me apareceu foi uma de 1958, curiosamente o ano em que nasci. Ele há coisas.
Oiçam a Maria Callas e venham ouvir a Luiza ao fim da tarde. Os registos são diferentes, a magnificência é a mesma.
JdB
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