A respeito de Tomar pode dizer-se muita coisa.
No que à sua rica história compete, lembro que foi sede
da Ordem dos Templários, e mais tarde da Ordem de Cristo, após a dissolução da
primeira pelo Papa no início do século XIV, na sequência da perda da Terra
Santa pelos cristãos.
Ou que nela se realizaram, em 1581, as Cortes que
aclamaram o primeiro Filipe Rei de Portugal.
Que nela encontramos o soberbo (e infelizmente mal
mantido) Convento de Cristo, com construção iniciada no século XII, exemplar
único combinando de forma admirável diferentes estilos arquitectónicos, do
românico ao maneirismo filipino. Realçando-se naturalmente o seu esplendoroso
manuelino.
Que por ela passa o Nabão, sub afluente do Tejo,
atravessado na cidade por uma muito antiga e magnífica ponte cujas origens se
perdem no tempo.
Que nela se realiza de 4 em 4 anos a famosa Festa dos
Tabuleiros – representando as freguesias do concelho – , instituída em honra do
Espírito Santo e que lança a confusão na cidade desde o reinado de D. Dinis.
Que nela viu a luz do dia alguém que foi e é para mim
deveras importante, primeiro em termos profissionais, depois acrescentando
outros termos à equação.
Que Tomar é a terra de origem da Quinta do Bill, grupo
de rock que começou a ser conhecido com “Filhos da Nação” (1994), música com um
refrão que lança dúvida pouco católica.
Deles escolhi estas 3 músicas. Espero que as apreciem.
fq
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